De ascendência francesa tanto pelo lado paterno quanto pelo materno, o professor Nelson Montmorency, nascido em São Paulo aos 13 de maio de 1917 era neto do Dr. Arthur Pio de Camps de Mntmorency, arquiteto francês contratado pelo governo brasileiro para o projeto da ponte de São José do Rio Pardo, construída por Euclides da Cunha, autor de “Os Sertões”.
Pelo lado materno era neto de Carlos Eduardo de Paula Petit, fundador do bairro de Vila Mariana em São Paulo e da professoras Maria Bittencourt de Paula Petit.
Filho de Eduardo Hervey de Montmorency e da Professora Nila Petit Montmorency, desde tenra idade demonstrava pendores pela arte musical, constituindo-se em verdadeiro virtuose do piano, instrumento que tocava com rara beleza e sensibilidade.
Fez seus estudos primários e secundários na cidade de São Paulo, colando grau pela antiga faculdade de Filosofia Ciências e Letras de São Bento, ingressando no magistério público estadual e passando a lecionar na Escola Normal da cidade de Franca como professor de Educação ( Psicologia e Pedagogia).
A música, porém, lhe exercia maiores atrativos, razão pela qual ingressa, também, no magistério público como professor de Canto Orfeônico, transferindo-se para a cidade de Itapira por volta de 1948, lá permanecendo até 1952, ocasião em que passa a presidir a banca examinadora ao Concurso de Ingresso ao Magistério Público, na cadeira de canto Orfeônico.
Em 1952 transfere-se para a cidade de São Carlos, passando a lecionar na então Escola Normal “Dr. Álvaro Guião”, como professor de Canto Orfeônico, à época em que aquele tradicional estabelecimento de ensino tinha como diretor o Professor Sebastião de Oliveira Rocha.
A essa época suas obras musicais começam a se avolumar, tendo sido contratado pela Editora Irmãos Vitale, responsável pela publicação das mesmas.
Em 1955 edita um livro didático denominado “Introdução ao Canto Orfeônico”, obra essa adotada em centenas de Escolas Normais do país.
A par disso, também passa a lecionar na “Escola Normal Dr. Pirajá da Silva” em Ribeirão Bonito, como professor de Educação (Psicologia e Pedagogia).
Sua atividade musical é intensa. O órfão do então Instituto de Educação Dr. Álvaro Guião é presença obrigatória nas solenidades cívicas da cidade. Inaugurada a Rádio Progresso, a convite do Professor Vicente de Camargo e de Leôncio Zambel passa a manter naquela emissora um programa semanal aonde brindava os ouvintes com seu piano.
Sua obra musical era quase toda voltada à juventude são-carlense, tendo como premissa o amor à pátria, o civismo, o culto às tradições brasileiras e a exaltação das lendas brasileiras.
Aos Instituto de Educação Dr. Álvaro Guião e à cidade de São Carlos dedicou diversos hinos.
Jamais se preocupou com o caráter comercial de suas obras. Visava tão somente incentivar a juventude estudiosa, através da música, instruindo os espíritos jovens de necessário civismo, procurando exaltar todas as datas históricas, conforme se pode ver em seu livro “O Canto Nas Festas Escolares”. Neste vemos melodias dedicadas à Independência, à República, à Bandeira, ao Trabalho, etc.
Em 1964 aposenta-se na cadeira de canto Orfeônico transferindo a de Educação da Escola Normal Dr. Pirajá da Silva de Ribeirão Bonito para São Carlos, continuando sua atividade no Instituto de Educação Dr. Álvaro Guião.
Por questão de saúde vê-se obrigado a transferir-se par a Capital em 1967, passando a lecionar no Instituto de Educação Conde José Vicente de Azevedo.
Em que pese sua remoção para a Capital, continua ligado a São Carlos, aqui deixando seu filho Sylvio Montmorency, casado com a Professora Vera Lúcia Petroni Montmorency e seus netos.
A contribuição dada pelo Professor Nelson Montmorency à arte musical e ao ensino foram notáveis.
Tendo lecionado, também, no Colégio das Irmãs Sacramentinas desta cidade, milhares foram, sem medo de errar, os são-carlenses seus alunos.
Gaba-se de não ter, jamais, reprovado um só aluno que fosse, pois via na música um dom natural das pessoas. A arte musical era sua razão de viver e como afirmava em sua obra Introdução ao Canto Orfeônico, “na hierarquia dos valores estéticos, a arte musical nos oferece infinitas sensações de prazer espiritual e se nos apresenta como a mais convincente das criações do belo, influindo, sobremaneira, na natureza humana”.
De porte físico avantajado, ultrapassando 1,90 m de altura, sua figura contrastava com sua maneiras elegantes e suaves.
Faleceu em São Paulo aos 6 de fevereiro de 1982, tendo sido enterrado no Cemitério de Vila Mariana, bairro fundado por seu avô materno.
(este texto, copiado na íntegra, foi fornecido pelo Doutor Sylvio Montemorency, advogado e professor de Direito Civil por décadas na Faculdade de Direito de São Carlos – FADISC).
Grande número de obras e composições marcam a história do Professor Nelson Montmorency, publicadas pela Editora Irmãos Vitale, das quais anotamos “Introdução do Canto Orfeônico” – Teoria e prática do solfejo, para Escola Secundárias”; “Caderno de Iniciação Musical” – Série de exercícios, questionários e provas objetivas; “Orfeão” com Canto da Despedida, O Estudante Feliz, Mapinguari e Salve Escola; “Cantos Cíivicos”, com Salve Independência, Glória ao Brasil, Canto de Glória Pa República Brasileira e, Terra Bandeirante; “Canto e Piano” com Mãe, Zango e A Uiára; “Piano”, com Meu Sonho e Melodia à Antiga; “Canto e Òrgão”, com Ave Maria em 2 e 3 vozes. Ainda hoje (2010) a Irmãos Vitale – Editores, expõe e vendem as obras do renomado educador musical Nelson Montmorency.
Pelo lado materno era neto de Carlos Eduardo de Paula Petit, fundador do bairro de Vila Mariana em São Paulo e da professoras Maria Bittencourt de Paula Petit.
Filho de Eduardo Hervey de Montmorency e da Professora Nila Petit Montmorency, desde tenra idade demonstrava pendores pela arte musical, constituindo-se em verdadeiro virtuose do piano, instrumento que tocava com rara beleza e sensibilidade.
Fez seus estudos primários e secundários na cidade de São Paulo, colando grau pela antiga faculdade de Filosofia Ciências e Letras de São Bento, ingressando no magistério público estadual e passando a lecionar na Escola Normal da cidade de Franca como professor de Educação ( Psicologia e Pedagogia).
A música, porém, lhe exercia maiores atrativos, razão pela qual ingressa, também, no magistério público como professor de Canto Orfeônico, transferindo-se para a cidade de Itapira por volta de 1948, lá permanecendo até 1952, ocasião em que passa a presidir a banca examinadora ao Concurso de Ingresso ao Magistério Público, na cadeira de canto Orfeônico.
Em 1952 transfere-se para a cidade de São Carlos, passando a lecionar na então Escola Normal “Dr. Álvaro Guião”, como professor de Canto Orfeônico, à época em que aquele tradicional estabelecimento de ensino tinha como diretor o Professor Sebastião de Oliveira Rocha.
A essa época suas obras musicais começam a se avolumar, tendo sido contratado pela Editora Irmãos Vitale, responsável pela publicação das mesmas.
Em 1955 edita um livro didático denominado “Introdução ao Canto Orfeônico”, obra essa adotada em centenas de Escolas Normais do país.
A par disso, também passa a lecionar na “Escola Normal Dr. Pirajá da Silva” em Ribeirão Bonito, como professor de Educação (Psicologia e Pedagogia).
Sua atividade musical é intensa. O órfão do então Instituto de Educação Dr. Álvaro Guião é presença obrigatória nas solenidades cívicas da cidade. Inaugurada a Rádio Progresso, a convite do Professor Vicente de Camargo e de Leôncio Zambel passa a manter naquela emissora um programa semanal aonde brindava os ouvintes com seu piano.
Sua obra musical era quase toda voltada à juventude são-carlense, tendo como premissa o amor à pátria, o civismo, o culto às tradições brasileiras e a exaltação das lendas brasileiras.
Aos Instituto de Educação Dr. Álvaro Guião e à cidade de São Carlos dedicou diversos hinos.
Jamais se preocupou com o caráter comercial de suas obras. Visava tão somente incentivar a juventude estudiosa, através da música, instruindo os espíritos jovens de necessário civismo, procurando exaltar todas as datas históricas, conforme se pode ver em seu livro “O Canto Nas Festas Escolares”. Neste vemos melodias dedicadas à Independência, à República, à Bandeira, ao Trabalho, etc.
Em 1964 aposenta-se na cadeira de canto Orfeônico transferindo a de Educação da Escola Normal Dr. Pirajá da Silva de Ribeirão Bonito para São Carlos, continuando sua atividade no Instituto de Educação Dr. Álvaro Guião.
Por questão de saúde vê-se obrigado a transferir-se par a Capital em 1967, passando a lecionar no Instituto de Educação Conde José Vicente de Azevedo.
Em que pese sua remoção para a Capital, continua ligado a São Carlos, aqui deixando seu filho Sylvio Montmorency, casado com a Professora Vera Lúcia Petroni Montmorency e seus netos.
A contribuição dada pelo Professor Nelson Montmorency à arte musical e ao ensino foram notáveis.
Tendo lecionado, também, no Colégio das Irmãs Sacramentinas desta cidade, milhares foram, sem medo de errar, os são-carlenses seus alunos.
Gaba-se de não ter, jamais, reprovado um só aluno que fosse, pois via na música um dom natural das pessoas. A arte musical era sua razão de viver e como afirmava em sua obra Introdução ao Canto Orfeônico, “na hierarquia dos valores estéticos, a arte musical nos oferece infinitas sensações de prazer espiritual e se nos apresenta como a mais convincente das criações do belo, influindo, sobremaneira, na natureza humana”.
De porte físico avantajado, ultrapassando 1,90 m de altura, sua figura contrastava com sua maneiras elegantes e suaves.
Faleceu em São Paulo aos 6 de fevereiro de 1982, tendo sido enterrado no Cemitério de Vila Mariana, bairro fundado por seu avô materno.
(este texto, copiado na íntegra, foi fornecido pelo Doutor Sylvio Montemorency, advogado e professor de Direito Civil por décadas na Faculdade de Direito de São Carlos – FADISC).
Grande número de obras e composições marcam a história do Professor Nelson Montmorency, publicadas pela Editora Irmãos Vitale, das quais anotamos “Introdução do Canto Orfeônico” – Teoria e prática do solfejo, para Escola Secundárias”; “Caderno de Iniciação Musical” – Série de exercícios, questionários e provas objetivas; “Orfeão” com Canto da Despedida, O Estudante Feliz, Mapinguari e Salve Escola; “Cantos Cíivicos”, com Salve Independência, Glória ao Brasil, Canto de Glória Pa República Brasileira e, Terra Bandeirante; “Canto e Piano” com Mãe, Zango e A Uiára; “Piano”, com Meu Sonho e Melodia à Antiga; “Canto e Òrgão”, com Ave Maria em 2 e 3 vozes. Ainda hoje (2010) a Irmãos Vitale – Editores, expõe e vendem as obras do renomado educador musical Nelson Montmorency.
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